037 O Poder dos Sacramentos na Libertação


O Poder dos Sacramentos na Libertação.
Por Padre Rufus Pereira
É através da palavra de Deus e através do poder da oração e, ambos, a palavra de Deus e o poder da oração, manifestados no sacramento, é que o Senhor nos cura, nos liberta e nos dá vida nova.
Mas também precisamos compreender que nós estamos sendo ajudados por um enorme exército que está próximo de Deus.
Por isso aquilo que nós dizemos no Creio: eu creio,
Dizemos: “eu creio em Deus-pai”, naquele Deus, que nos ama, do jeito que nós somos, que está cheio de compaixão e perdão para cada um de nós...
Dizemos: “eu creio em Jesus Cristo”, o maior presente de Deus-pai para cada um de nós, que não veio para ser servido, mas para nos servir, até ao ponto de dar a sua vida e ressuscitar por nós...
Dizemos: “eu creio do Espírito Santo”, o doador da vida, e daí nós não chegamos ao final...
Dizemos: “eu creio na Igreja”, a Igreja que é a família de Deus, o corpo de Cristo, o templo do Espírito Santo, a igreja que distribui as curas e o poder do amor de Deus para anos, através dos sacramentos, que são os sinais e canais do amor curador de Deus por nós. E nós especificamos o que nós entendemos por igreja...
Dizemos: “eu acredito na Igreja e na comunhão dos Santos”.
Portanto é a comunhão dos santos que nos ajuda na nossa cura e na nossa libertação de qualquer pecado.
Por isso, quando oro para as pessoas, eu sempre termino cada oração que eu faço, eu digo: “Senhor, eu faço a oração em nome de Jesus, pelo poder do Espírito Santo em com a intercessão de Maria e todos os anjos e santos”.
Portanto nós compreendemos que a poderosa intercessão de Nossa Senhora, Maria, é que nos ajuda na cura e libertação.
Se tiver tempo eu conto para você pelo menos uma história, mas não sabemos o tremendo poder da intercessão de Nossa Senhora.
E, como eu lhes disse, eu termino cada oração pedindo a intercessão de Nossa Senhora em também com a intercessão dos milhões de anjos, começando com os três grandes arcanjos dos quais nós falamos ontem. E também com todos os santos. Não esquecendo até mesmo os que estão no purgatório.
Por isso eu tive de minha mãe essa grande vontade de interceder por todos eles que estão no purgatório. E há uma grande crença na Igreja e então nós sabemos que a greja não é somente aquela que está aqui na terra, a igreja militante, mas também há a igreja que está se aproximando no céu, é a igreja que sofre no purgatório.
E, algumas vezes, quando as coisas estão um pouco difíceis, eu digo a mim mesmo, falando com o meu pai e a minha mãe: “eu sei que quando vocês estavam aqui na terra vocês me amavam tanto. Eu sei que vocês fariam tudo o que eu precisasse. Mas agora que vocês estão no céu, vocês estão com uma vida muito mais plena do que quando estavam na terra. E eu tenho plena consciência de que eu tenho por trás de mim o auxílio e a intercessão de meu pai e da minha mãe que estão nos céus. E eu sei que aquilo que o Senhor faz com a minha vida hoje é o resultado do amor que e da oração do meu pai e da minha mãe”.
Portanto, eu não estou sozinho quando eu oro pelas pessoas, eu tenho ao meu lado e ao meu lado todo o exército da Igreja Católica.
Você está entendendo o que eu estou tentando dizer? (aplausos.)
Por isso que o João Paulo II disse que a Igreja está numa batalha espiritual.
De um lado há o exército de Deus, e do outro lado o exército do mal.
E se nós não fazemos as coisas sozinho, tendo consciência de que atrás de nós há todo um exército de Deus, quando nós fazemos esse trabalho também não sozinhos aqui na terra, mas com uma equipe de pessoas sobre a terra, obviamente sobre a autoridade da igreja, do seu pároco, do seu bispo, então Deus responde às nossas orações e nos usa para trazer a compaixão e o amor de Deus para os outros. E nós não podemos nos esquecer de um outro presente de Deus para a Igreja, os sacramentos. Água benta, por exemplo, sal bento, o incenso bento, e o óleo bento.
Eu tenho visto por minha prática o tremendo poder desses sacramentais. Desde que nós os usemos não de uma forma supersticiosa, sempre tendo fé de que é Jesus que cura. E também nós entendemos que também são sinais e canais da graça da cura de Deus.
E há também outros meios como um bom retrato de Jesus ou um crucifixo, por exemplo.
Todos os outros objetos religiosos que nos fazem lembrar a vitória de Jesus no calvário e na cruz. São para nos lembrar da intercessão de Maria, dos anjos e dos santos. E eu tenho visto, por mim mesmo, como um bom retrato de Jesus, ou tendo uma cruz com a gente, especialmente na presença do Santíssimo Sacramento, o que é impossível ao homem é possível a Deus.
Então eu gostaria de ficar, de forma especial neste ensinamento, mesmo que depois da missa a gente vá ter a homilia, que nós não podemos negligenciar os dons de Deus na Igreja.
Eu vou dar a vocês duas pequenas histórias, uma sobre o uso da água benta e uma sobre o uso do sal bento. Infelizmente as minhas pequenas histórias às vezes se tornam  longas, mas vou tentar o pequeno que fiquem bem curtinhos.
Veja, todas as coisas, eu não acreditava antes, porque eu sou muito racional e intelectual. Mas eu vi essas coisas acontecendo diante dos meus olhos - como três ou quatro casos que nós tivemos neste intervalo - então você descobre que o que a Bíblia diz é verdade.

Caso: o Sótão e os Campos.
Eu estava dando um retiro no nordeste da Índia e uma irmã religiosa veio me ver.
Ela me contou uma história muito estranha. Ela disse que quando ela foi para casa dela no sul da Índia, no feriado, era a primeira vez que ela estava indo para casa depois de muitos anos.
E ela não pôde dormir bem naquela primeira noite, porque durante toda a noite ela escutava no sótão da casa ruídos de ratos e cobras se movendo. Eu tenho certeza que se você tiver numa situação dessas ouvindo barulho de ratos e cobras no seu sótão você não vai dormir.
Na manhã seguinte ela disse aos pais no café da manhã: “mamãe, papai, vocês não conseguem manter esse sótão limpo? Eu não pude dormir a noite inteira. Tem tantos ratos e cobras na em cima”.
Então os pais disseram: “suba lá e vá ver”.
Ela subiu no sótão e ela viu que lá estava completamente limpo. Não havia nenhum sinal de nada, de ratos e nada de cobras.
Então os pais disseram a ela: “você entrou num convento quando você era muito jovem. Portanto você não sabe pelo que nós temos passado. Parece que alguém pôs uma maldição poderosa sobre a nossa família. As pessoas que nos vem visitar para passar uma semana, depois da primeira noite elas foram embora, porque não conseguem dormir nem a primeira noite por causa dos sons de ratos e cobras.
Então eu disse a essa irmã: “nós temos um grande presente da Igreja, que é o sal bento”.E nós vimos o papel do sal na Bíblia. Até mesmo Jesus disse que nós somos o sal da terra. Então eu vou abençoar o sal e você manda para a sua casa. E você diz a seus pais para espalhar esse sal no sótão.
Então eu abençoei o sal de acordo com a oração do ritual. Ela não mandou para casa porque no ano seguinte ela mesma iria para casa, num outro feriado, e que ela mesma queria espalhar o sal pelo sótão. E naquela noite não houve mais sons de ratos e de cobras.
Ela disse que todos os campos da propriedade estavam infestados de cobras e ratos. Ela espalhou o sal também por toda a plantação da família. Então, a partir daquele momento não havia mais nenhuma cobra e nem ratos nos campos.
Ela me contou do poder do mal que estava afetando a sua família. Ela disse que antes de nascer a família já tinha tido oito filhos e todos morreram no nascimento. Foi somente quando os pais fizeram uma consagração no santuário de Nossa Senhora que essa irmã, quando nasceu, permaneceu viva.
Em ela me contou como o seu pai tinha sido mordido por cobras trinta vezes. Trinta vezes. E, na última vez que ele tinha sido mordido ele tinha sido mordido no centro da sua testa e morreu.
Mas, a partir daquele momento, todos os problemas da família acabaram.
Eu não vou abençoar a sua casa e a sua família, mas eu vou usar o ritual da Igreja para abençoar o sal e aquele sal foi usado como um canal poderoso de Deus para trazer o poder de Deus para aquela casa. Louvado seja Deus por isso. (aplausos.)
Você vê que a igreja católica é rica, E eu sei que Deus se move em toda a Igreja, no mundo inteiro. Eu agradeço a Deus por aquilo inclusive que ele está fazendo nas igrejas dos nossos irmãos separados. Mas eu ainda acredito que é somente na Igreja Católica que nós temos a completa verdade. Amém? (A platéia responde amém e aplaude.)
Então a história da água benta.



Caso: Água Benta.
Eu, de propósito, quero falar sobre essas coisas pequenas. Se Deus pode usar água benta para uma poderosa cura e libertação, isso nos mostra o amor de Deus para conosco.
Dois anos atrás eu estava na cidade de Praga, a capital da república Tcheca. E o reitor do seminário trouxe um pároco, que era amigo dele, para mim. E a razão era porque a serviçal da casa desse pároco estava doente. Desde o tempo que ela era criança até hoje, talvez tenha 35 anos hoje, tinha tido todos os tipos de doença física. E medos, dificuldades de dormir, até mesmo ela sendo uma moça muito boa e santa u uma grande ajuda para aquela paróquia.
Então nós olhamos por ela, houve certa melhora, e por dois meses ela esteve bem.
Então os problemas começaram a voltar.
Todo mês aquele pároco me telefonava em Bombaim pedindo que eu rezasse por aquela sua empregada, mas através de telefone. Então eu orava por ela no telefone, ela ficava melhor por algum tempo e novamente os problemas começavam.
Então eu disse ao pároco: “quanto eu vier no próximo ano, faça com que a sua empregada escreva no papel toda a sua vida, que ela escreva os machucados mais importantes que ela experimentou”.
Porque através dos nossos ferimentos emocionais nós abrimos as portas para a ação do mal. Eu pedi que ela escrevesse também se ela tivesse conhecimento de alguma maldição que pudesse ter sido feito para ela. E também, que ela escrevesse se ela tivesse se lembrado de ter ido a algum desses espíritas para alguma ajuda em sua vida.
No ano passado, na última semana de outubro, eu voltei a Praga para dar um seminário de libertação para padres. Então essa senhora jovem foi trazida ao seminário. Ela tinha se preparado muito bem, descreveu detalhadamente todas as suas feridas, assim como têm feito as pessoas que têm podido se atendidas e, de fato, ela tinha sofrido muito, muito.
Ela contou o quanto ela tinha sido odiada por todos os membros da sua família.
Talvez porque ela sentia que ela não era a filha do seu pai. E talvez a família sentisse que ela fosse uma intrusa.
Então eu me lembrei de quando ela dizia que ela era extremamente odiada por todos os membros da família, sua mãe, seus irmãos e toda a família. E a única que a amava a única pessoa que a amava era o seu avô. Mas, quando ela tinha 10 anos, o seu avô morreu. E agora ela estava sozinha. Então ela estava ainda mais sendo ferida pela sua família.
E desde aquele tempo todos os problemas e doenças começaram, e então eu disse: “agora eu vou rezar por você não somente por libertação mas talvez o mais importante por cura interior”.
Claro, ela foi bem preparada, pelo retorno daquele seminário, pelo próprio pároco, e esse reitor de seminário agora é o reitor geral da diocese.
Então ela foi em ajudada a perdoar e a pedir perdão. Então eu comecei a orar por ela. Como eu faço com freqüência eu dou às pessoas água benta para beber.
Até eu disse para ela não comesse nada naquela manhã a até eu rezar por ele.
Porque a oração não funciona muito bem num estômago cheio. Oração e jejum devem caminhar juntos.
E quando ela eu orava por ela e ela vomitou. E eu vi naquele vi algo que parecia carne!
Em alguma coisa que parecia cabelo.
E eu disse: “você tomou café da manhã? Eu disse que não era para você comer antes da oração”.
Ela disse: “padre, eu estou sem comer há três dias. Estou jejuando há três dias, me preparando para esta oração. Eu só bebi água por três dias”.
Então eu disse: “o que é isso neste saco?”
E eu orei novamente por ela e ela vomitou novamente e uma terceira vez que ela  vomitou novamente outras coisas.
E ela disse: “padre, todas as minhas dores pararam. Eu nunca me senti tão saudável na minha vida como agora”.
O trabalho de cura e libertação estava completo. Aplausos ao senhor. (aplausos.)
Vocês devem estar se perguntando: “mas como isso é possível?”
Eu rezei brevemente e dei um pouco de água benta para ela beber.
Mas havia naquele cesto todas aquelas coisas.
E eu perguntei ao pároco: “você poderia me dizer o que é isso?”
- Isso aí é carne de porco.
- Como é que esse cabelo está aí?
- É porque na pele do porco tem pequenos cabelos.
Mas aqueles fios de cabelo que estavam em eram longos. Aquela coisa estava no estômago por tantos anos que cresceu tanto. Eu pedi a aquela jovem você se lembra se alguma vez alguém deu essa carne de porco para você comer?
Ela disse depois do funeral do meu avô, houve um jantar, alguma coisa, uma festa, havia porco e todos estavam comendo.
“Eu não me lembro de alguém ter me servido carne de porco, mas eu posso ter comido. Mas é exatamente em depois daquela noite todos os problemas começaram”.
Então eu percebi como essas pessoas podem usar comida para trazer maldição para a nossa vida.
Depois disso eu estava dando um seminário de cinco dias para padres da República Tcheca.
Então eu disse a aquele pároco: “por que é que você não traz a sua empregada para dar um testemunho?”
E ela veio, mas ela era uma pessoa muito tímida, uma pessoa muito simples que cuidava da limpeza e da comida. Mas ela veio me falou com poder e com força sobre tudo aquilo que Deus tinha feito na vida dela.
E depois o pároco falou: por pelo menos meia hora, falando e contando sobre a sua opressão e a sua poderosa libertação.

Um ano mais tarde eu recebi um telefonema do reitor do seminário e ele me disse que: “a conferência episcopal do seminário quer que você venha dar um curso para os seminaristas do país sobre o ministério de cura e libertação. E nós queremos que o senhor se torne um professor visitante na nossa universidade.
E eu perguntei para ele: “e aquela empregada, como é que ela está?”
- Ah, ela não é mais somente uma empregada, ela está viajando por todo o país e testemunhando o que Deus fez na vida dela. Louvado seja Deus. (aplausos.)

Tudo em Nome de Jesus, Somente.
Mas, lembre-se, quando nós terminamos este ensinamento que tudo precisa ser feito no nome de Jesus. Ninguém tem poder neste mundo. Nós somos simplesmente instrumentos nas mãos de Deus.
E Deus deu uma autoridade e um poder especial aos padres, através das palavras da ordenação. Talvez tivesse medo de todos os espíritos do mal até que eu percebi que os espíritos do mal têm muito mais medo de mim do que eu deles. (aplausos.)
E para provar que isso eu deveria dizer uma história, mas eu não vou dizer. (A platéia lamenta.)
Acima de tudo, para mostrar como o espírito do mal respeita a autoridade de um sacerdote, E a todos que eu vou, no mundo inteiro, para dar retiro aos padres, eu freqüentemente digo aos padres: “de certa forma o ministério mais importante do sacerdócio é o ministério da libertação. Libertar as pessoas do poder de satanás”. Amém? (aplausos.)
Então, quando você chegar em casa, diga isso aos seus padres. (risos.)
Mas como eu digo, tudo tem que ser feito no nome de Jesus.
E, com freqüência, nós acabamos dando glória para nós e não para Deus.
Jesus mandou os apóstolos para pregar o Reino de Deus, curar e libertar. E eles voltaram felizes, porque experimentaram um tremendo sucesso no seu trabalho. E eles disseram a Jesus: “você não vai acreditar no que aconteceu conosco. Estamos fazendo as mesmas coisas que você faz! O espírito do mal está se sujeitando a nós!”
E o que Jesus disse? “É melhor que vocês se humilhem, não se orgulhem que eu dei a vocês a autoridade de expulsar demônios. Acima de tudo, alegrem-se porque vocês têm um bom relacionamento com o seu Pai. Acima de tudo, rejubile-se porque vocês acreditam no Reino de Deus. Acima de tudo, rejubile-se por causa de seu relacionamento comigo.
E eu aprendi de uma forma difícil.
Uma vez eu estava orando por uma pessoa que parecia estar possuída.
E eu disse: “eu ordeno que deixe esta pessoa!”
E o inimigo disse: “o que é que você disse?”
Então eu me lembrei que esqueci dizer: “em nome de Jesus”. Esqueci de dizer! (aplausos.)
Mas não aplaudam o meu erro! (risos.)
Então, imediatamente eu me corrigi e então eu disse: “eu te ordeno, espírito do mal, em nome de Jesus...”
Mas o espírito mau falou: “mas o que é que você disse antes?” (risos.)
Eu disse: “eu te ordeno a deixar esta pessoa, em nome de Jesus”.
E o espírito disse: “o que é que você disse antes, primeiro?”
E eu tive que parar, tive que me arrepender, e eu disse: “Senhor, perdão por que eu tomei a autoridade inconscientemente e sem pensar no seu nome. Por um momento eu esqueci o que o senhor disse aos seus apóstolos no evangelho de Marcos, capítulo 16. “Os crentes expulsaram os demônios no meu nome”. Senhor, eu peço perdão por ter esquecido isso. Em eu prometo que ele nunca mais eu vou fazer a assim”.
“Eu não vou mais fazer nada sem crer no seu poder e na sua autoridade”.
Então quando eu fiz a oração de novo: “eu te ordeno a deixar esta pessoa em nome de Jesus”, o espírito do mal não disse mais nada e ficou quietinho. Aplausos ao Senhor. (aplausos.)

Conclusão.
Meus queridos irmãos e irmãs, façam tudo em nome de Jesus, sob a autoridade desse nome, sob a autoridade da Igreja, e acreditando no poder do Espírito Santo e não no seu poder, então nós experimentamos a vitória de Jesus das nossas vidas.
Uma última palavra para vocês: tenham certeza de que vocês vão manter a sua cura e a sua dor libertação durante toda a sua vida. E como ter certeza de que a cura e a libertação serão mantidas? Eu vou falar isso durante o meu ensinamento da missa. Então eu vou convidar uma senhora para testemunhar o que Deus fez na vida dela. (aplausos.)

Testemunho: Maria Lindalva.
Bom dia. Meu nome é Maria Lindalva. Eu sou de Brasília e estou ficando no Espírito Santo mais tempo do que lá.
Eu passei vinte anos no espiritismo e procurei a Canção Nova. Há quatro anos eu adotei o Catolicismo e procurei a Canção Nova por três vezes.
Encontrei grandes melhoras, mas sempre continuavam aquelas perturbações, a falta de fé, a falta de esperança, e até de confiança em Deus.
Então eu resolvi vir nesta cura e libertação.
No momento em que eu pensei em vir, me aconteceram coisas extraordinárias. Eu fui acometida de uma crise aguda de gastrite, passei um mês somente tomando líquidos. Depois que eu melhorei caí e torci o pé. 
E tudo o aconteceu para que eu não viesse.
Mas eu disse: “eu vou!”
E estou aqui, e graças a Deus, passei com padre Rufus, dei muito trabalho a ele, mas ele fez uma cura em mim e eu acredito que a partir desta cura, eu estarei liberta para sempre dessas perturbações, dessas vozes que me atormentam e de tudo o que é do passado, tudo o que estava impregnado em mim.
Em nome de Jesus, eu acredito que estou curada! (aplausos.) Viva Jesus!

Intervenção.
Ela vai explicar para nós detalhadamente o problema que ela tinha antes, como entrou no espiritismo, como começou tudo isso, detalhadamente, para nós percebermos a libertação que Nosso Senhor realizou nela.
Maria Lindalva.
No ano de 1975, eu era cometida de desmaios constantes e perturbações, não conseguia dormir.
Então eu procurei a medicina em Brasília, com os melhores médicos, fiz todos os exames e eles não encontraram nenhuma doença física em mim.
Então me levaram a um centro espírita. Lá eles falaram que eu estava com o encosto de antepassado que era cardíaco, e que iria me levar à morte. E eu já estava desmaiando constantemente, eu não tinha mais controle. Aí, de fato, eles fizeram os trabalhos e eu parei com os desmaios.
Eles rezavam em mim e falaram que eu tinha que me desenvolver. Eu fiquei lá, mas sinceramente, com medo de desmaiar porque os desmaios acabaram.
Mas eu nunca fui feliz. Esses vinte anos que eu passei, fui sempre infeliz.
Eu trabalhava como médium de incorporação. Eles invocavam um espírito, e aquele espírito vinha e eu dava as comunicações com a ajuda deles. Comunicação, ajudando as aquelas pessoas, conversando com aquelas pessoas, aconselhando, e só em nome de Deus.
Aí depois uma amiga... eu tive câncer, e eu resolvi fazer uma excursão à Terra Santa. E na Terra Santa e em Fátima também.
E eu me converti, eu achei que estava no caminho errado. Aí resolvi voltar à Igreja Católica onde eu fui educada pelos meus pais.
Mas o demônio sempre pôs empecilhos.
Eu não encontrava padre que me ajudasse, como é que eu vou dizer, que me convencesse.
Isso até que uma grande amiga minha, Margarida, levou-me a um padre chamado Julius, no Lago Sul, em Brasília e o padre Julius foi quem fez tudo por mim. Ele me fez exorcismo, tirou todas as coisas que estavam impregnadas em mim e disse: “filha, a partir de hoje você esqueça os anos passados. A partir de hoje você é de Deus. Você está perdoada, porque você não sabia o que estava fazendo”.
E daí eu comecei, faz quatro anos, a lutar e a lutar.
Eu tinha fé, aquela fé viva, mas os problemas, o meu marido bebe muito, e vinham aqueles problemas, e eu ficava atemorizada de ver aquilo. Sempre que ele chegava em casa embriagado, aquelas pessoas apareciam. Eu via aqueles vultos e ouvia aquelas vozes, principalmente aqui no Espírito Santo.
As vozes me atormentavam de dia e de noite. E diziam: “você é minha”, “você não terá paz”, “eu vou destruir você”, “eu vou destruir o seu marido”.
Aí Deus fez com que eu viesse aqui, e ele também veio aqui na Canção Nova, na Semana Santa.
Fazia 35 anos que nós, foi o nosso casamento, que ele se confessou. Aqui ele confessou, comungou e ficou aqui comigo. E eu louvo e agradeço muito a Deus porque foi uma grande glória.
Antes eu me revoltei de deixar Brasília e vir para o Espírito Santo.
Mas hoje eu louvo e eu estou aprendendo a amar o Espírito Santo, porque foi através dessa minha vinda que o meu marido voltou à Igreja Católica.
E, lá em Guarapari, nós freqüentamos a igreja mais antiga do Brasil, que foi fundada por Anchieta, e ele se sente muito bem na e eu também. Graças a Deus. E sempre que eu puder estarei aqui. (aplausos.)

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